A FDA espera submeter uma regra final ao Escritório do Registro Federal até 7 de novembro de 2022. Em janeiro de 2025, a regra entrará em vigor, as empresas da cadeia de fornecimento de alimentos e bebidas terão inevitavelmente um prazo a cumprir – e a rastreabilidade técnica (tanto para trás como para frente) será a base para a transição.
Empresas de todos os tamanhos não apenas deverão digitalizar os fluxos de trabalho de rastreabilidade existentes, eliminando os sistemas baseados em papel, mas também deverão desenvolver novos fluxos de trabalho eletrônicos, processos e modelos de negócios. Essas grandes transformações não podem ser somente vistas como uma forma de demonstrar a conformidade com a FSMA durante auditorias pontuais. De acordo com a normativa da FDA, quando ocorrer uma contaminação ou surto de doença transmitida por alimentos, será necessária a rastreabilidade rápida dos produtos; na verdade, para a rápida remoção de itens contaminados do varejo e de toda a cadeia de suprimentos, as partes envolvidas deverão fornecer dados de rastreabilidade à FDA em prazos tão curtos como de um dia.
Para garantir uma resposta tão rápida, as partes envolvidas deverão desenvolver planos de segurança alimentar em conformidade com a FSMA para avaliar os riscos associados a possíveis perigos, como químicos, biológicos e físicos, na cadeia de suprimentos e quando é mais provável que eles ocorram. Os controles preventivos também deverão ser atualizados.
Como etapa posterior para garantir a conformidade com a FSMA, o monitoramento contínuo e em tempo real, graças a plataformas de cadeias de suprimentos inteligentes, será fundamental em qualquer plano de segurança alimentar robusto. Com essas plataformas, será possível atingir a rastreabilidade e a visibilidade de ponta a ponta, proporcionando uma maior e mais abrangente transparência da cadeia de suprimentos alimentícia, da origem dos alimentos e de todos os eventos pelos quais passa um produto alimentício antes de chegar à nossa mesa.