OMS Cazaquistão
Ao setor farmacêutico não faltam desafios: escrutínio normativo, penhascos de patentes, produtividade de P&D e, principalmente, a complexidade da cadeia de suprimentos. Os medicamentos trocam de mãos muitas vezes: dos fabricantes às reembaladoras, destes aos distribuidores varejistas e, finalmente, destes aos pacientes. Essa longa cadeia facilita a entrada de medicamentos falsificados e o desvio de medicamentos legítimos.
As pressões por reduzir custos, a demanda por genéricos, a escassez de medicamentos e o aumento das compras on-line também contribuíram para o aumento da venda de medicamentos falsificados.
O problema é especialmente grave nas antigas repúblicas soviéticas, nas quais a presença de medicamentos falsificados na cadeia de suprimentos é mais destacada que em outros países. Calcula-se que a parcela de medicamentos falsificados na República do Cazaquistão seja de 10 a 12%, o que significa que um de cada 10 medicamentos vendidos é falso.
Para combater essa situação difícil, o governo do Cazaquistão pretende introduzir a etiquetagem obrigatória de medicamentos e um sistema de rastreamento até 2023. Vejamos tudo o que os fabricantes farmacêuticos e embaladoras do Cazaquistão precisam saber sobre as iniciativas de rastreabilidade.