O QUE É SERIALIZAÇÃO?
Serialização é o processo de atribuir um identificador único a produtos. O processo permite rastrear e controlar a trajetória de um produto ao longo da cadeia de suprimentos. Muitos setores, como o de saúde e o farmacêutico, estão sujeitos a leis de serialização.
POR QUE A SERIALIZAÇÃO É IMPORTANTE?
Há muitos motivos para serializar, principalmente para fins de autenticação e rastreabilidade. A serialização torna mais difícil e menos viável financeiramente a infiltração de falsificadores na cadeia de suprimentos. Esse processo ajuda a minimizar o risco para os consumidores aprimorando a segurança dos produtos e, ao mesmo tempo, reduzindo ao mínimo os riscos financeiros e à reputação das marcas.
O QUE É AGREGAÇÃO?
A agregação é a associação de itens serializados de maneira única a níveis superiores de embalagem que também têm um número de série único. Os itens serializados dentro de um recipiente são considerados como os “filhos”, e o recipiente serializado que os contém é chamado de “mãe”. Em um pacote de frascos ou cartuchos, por exemplo, cada unidade tem seu próprio número de série, mas o pacote em si tem uma etiqueta com um número de série único. Neste caso, os frascos ou cartuchos são os filhos e o pacote é a mãe.
Em suma, a agregação é o processo de criar uma relação hierárquica entre identificadores únicos atribuídos a recipientes de embalagem.
QUAL É A DEMANDA DO MERCADO POR TECNOLOGIAS DE RASTREABILIDADE?
A demanda do mercado por tecnologias de rastreabilidade é alta porque as implicações para a saúde pública, transparência corporativa e iniciativas antifalsificação são consideráveis. Por exemplo, o mercado global de rastreabilidade de alimentos foi avaliado em 10.963 milhões de dólares em 2017 e espera-se que atinja 22.274,1 milhões de dólares em 2025, registrando uma taxa de crescimento anual composto de 9,3% de 2018 a 2025, de acordo com um relatório da Allied Market Research.
POR QUE A RASTREABILIDADE DE PONTA A PONTA AINDA NÃO FOI IMPLEMENTADA EM TODOS OS LUGARES?
As cadeias de suprimentos são complicadas pela ampla quantidade de fabricantes, fornecedores, distribuidores e produtos. Os produtores usam sistemas de identificação do produto diferentes, com software e sensores diferentes para rastrear todos os tipos de produtos. A complexidade de cada cadeia de suprimentos e os custos envolvidos na adoção da rastreabilidade de ponta a ponta – da matéria-prima até o consumidor final – desanimaram muitas empresas no começo.
Agora, porém, com as novas tecnologias, como blockchain, inteligência artificial e a Internet das Coisas, estão disponíveis soluções mais simples e menos dispendiosas.
O QUE É BLOCKCHAIN?
O dicionário Webster define blockchain como “um banco de dados digital que contém informações (como registros de transações financeiras) que pode ser simultaneamente usado e compartilhado com uma rede descentralizada e de acesso público”.
Também conhecido como tecnologia de registro distribuído (DLT), o blockchain é um banco de dados usado para autenticar e armazenar transações e outros dados em “blocos”. Ao eliminar a necessidade de um terceiro de confiança, como uma instituição financeira, o blockchain depende de um sistema de consenso que envolve milhares de usuários de computadores, ou “nós”, dentro da rede de blockchain para validar dados. Como os dados dentro de um bloco são armazenados permanentemente e não podem ser alterados retroativamente sem afetar todos os outros blocos da cadeia, a tecnologia é considerada por muitos como uma alternativa segura, viável e potencialmente valiosa aos tradicionais sistemas de gerenciamento de dados centralizados.
O QUE É A INTERNET DAS COISAS?
A Internet das Coisas (IoT) refere-se à conectividade à Internet de dispositivos eletrônicos e objetos cotidianos, de telefones celulares a eletrodomésticos. Quando combinada com as tecnologias de rastreabilidade, a IoT possibilita que os consumidores escaneiem itens antes de comprá-los para conhecer sua origem, componentes, sustentabilidade, etc., entre outras aplicações.
O mesmo conceito possibilita que as marcas obtenham percepções valiosas sobre os hábitos de compra de seus clientes, o que pode ser posteriormente usado para elaborar campanhas de marketing dirigido com vistas a garantir ou aumentar a fidelidade do cliente.
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